Em qualquer segmento a inovação deve estar presente, mas no ramo musical as possibilidades parecem mesmo ser infinitas. Se você está fazendo da música apenas um hobby, pode ser que esteja chegando a a hora de unir o útil ao agradável. Quem não gostaria de transformar a diversão em um negócio promissor e lucrativo?
A inovação tem que estar em harmonia com o público que pode absorver a sua tecnologia, deixando de ser apenas uma questão de oportunidade de mercado ou de possibilidade de investimento, passando a ser também uma questão cultural. Muita gente está descobrindo que a música é o caminho para investir com criatividade lançando produtos ou serviços inovadores. Um exemplo é o professor, engenheiro, músico e cicloativista José Carlos Armelin, que nas horas vagas costuma atuar como “inventor”. A persistência rendeu-lhe uma invenção inovadora tendo a música como base. Ele criou um pequeno gerador que, quando acoplado à bicicleta, tem a capacidade de fornecer energia para os amplificadores, instrumentos e caixas acústicas de uma banda composta por quatro músicos!
Outro exemplo é o de um grupo de desenvolvedores que criou o Artiphon Instrument 1, uma tecnologia que pode ser utilizada na criação de instrumentos musicais a partir do smartphone, que, no caso, é acoplado ao produto, dando a mesma satisfação de tocar seu instrumento musical preferido, seja guitarra, violino ou até mesmo reproduzir eletronicamente o som de uma bateria. O Artiphon Instrument 1 tem formato de instrumentos tradicionais como uma guitarra, por exemplo. Veja (ou melhor, ouça!) a qualidade do som produzido no vídeo abaixo:
Já a Neurowear se apresenta como um dos grandes destaques no quesito inovação nesse segmento. A empresa desenvolveu um equipamento que tem a finalidade de captar as ondas cerebrais do usuário. O grande barato dessa invenção é que ,com essa informação, é possível fazer uma seleção musical de acordo com o humor da pessoa. Veja o exemplo de criatividade e inovação da Neurowear nesse outro vídeo:
No Japão pode haver grande público para fone em formato de coelhinho, mas será que aqui no Brasil alguém teria interesse ou coragem de sair com ele nas ruas? Bem, para aqueles que não querem inventar tanto, ensinar música, mesmo sendo algo das antigas, em se tratando do ensino convencional, ainda é um bom negócio se for segmentado. Uma empresa criou algo semelhante para aqueles que querem aprender apenas rock. É a rede de escolas de música norte-americana School of Rock, que já colocou o Brasil na sua rota. Ela inaugurou em agosto a segunda unidade brasileira em Moema, São Paulo. Eles começaram com uma unidade em São Caetano do Sul, no grande ABC, no final do ano passado.
Você é músico ou um apreciador e quer unir o prazer com os negócios, criando seu próprio produto ou serviço? O mundo continua abrindo espaço para quem quer inovar! Aproveite e compartilhe sua ideia com a gente aqui, nos comentários.